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A indústria têxtil é uma das mais poluentes do mundo, por isso o mercado estuda formas de introdução de fibras ecológicas para enfrentar o problema e a fibra derivada do cânhamo industrial que é a Cannabis com baixíssimo teor de THC (0,3%), um carbono vegetal, é a alternativa mais promissora por ser biodegradável.

Trata-se da fibra natural mais forte conhecida, salvo a da seda, e pode ser acoplada às sintéticas; é usada em papel, tecidos, materiais de construção, produtos plásticos, barbantes, compósitos técnicos. Como é flexível e durável tem potencial para substituir a fibra de vidro, as fibras longas e as de algodão.

Os processos industriais do algodão são paralelos aos do cânhamo minimizando eventual impacto na adaptação da indústria têxtil à fibra do cânhamo. A indústria está se certificando apenas de que sua produção seja eficiente e competitiva e responda à crescente demanda por desenvolvimento sustentável e tecnológico. Avaliaram os custos de fertilização, manutenção e reforma da terra, o uso da água, custo da semente, controle de pragas e o custo da operação e verificaram que o cânhamo industrial é uma cultura de alto rendimento com em média 3 vezes mais toneladas de fibra produzida por hectare cultivado reduzindo em 77% os custos de produção quando comparados ao do algodão, alternativa pois economicamente viável.

Em 2014 o Prof. David Mitlin, da Clarkson University, transformou fibras de cânhamo em nanofolhas de carbono que podem ser usadas como elétrodos para supercapacitores e mais de 2500 artigos científicos citam a fibra como potencial em diversas áreas, pura ou processada.

Há tecidos na China de cânhamo que combatem as bactérias estafilococos, e a Enviro Textiles, do Colorado, fabrica uma mistura de rayon e cânhamo que combate 98,5% dos estafilococos e tem 61,5% de resistência à pneumonia, inovações tecnológicas importantes para o setor da saúde.

Enfim, as infinitas possibilidades fazem
do cânhamo um têxtil sustentável e viável.

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