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Quando no sec. XIX a madeira se tornou matéria-prima para fabricação de celulose, a demanda devastou as florestas na Revolução industrial. Hoje com a maior conscientização ambiental e proteção de recursos naturais, vê-se uma procura do mercado por fibras naturais, recicláveis como o cânhamo industrial, por sua durabilidade, rápido crescimento, baixo custo e sustentabilidade.

Consciência ambiental e proteção de recursos naturais: durável, rápido crescimento, baixo custo e sustentável.

O que ainda não há no Brasil é alta disponibilidade do produto para atender ao mercado interno e para exportar. A fibra natural de celulose é feita por processamento industrial da polpa do cânhamo naturalmente composta de 65% a 70% de celulose, solução ecológica, reciclável e biodegradável. A essa polpa podem se misturar outras folhas, cascas de outras plantas e também acoplar fibras sintéticas, as mais diversas, como viscose e rayon. Também se investe em processá-la em nanocristais e biopolímeros, materiais mais duráveis, leves e resistentes a fungos e abrasões.

Atende o setor de higiene, farmacêutico, cosmético, têxtil, alimentício e de embalagens.

Suas aplicações vão desde cortinas e estofados até excipientes para dar volume a remédios e cosméticos, compostos automotivos, nanomateriais, nitrocelulose, microfibrilados, bioplásticos e outras potenciais possibilidades.

A persistente pandemia tem levado grandes fabricantes de celulose a buscar a alternativa do cânhamo industrial para não correr risco de interrupção na sua cadeia de suprimentos devendo esse mercado superar U$ 235 bilhões em 2026, afirma Global Market insights Inc.

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